Sunday, November 19, 2006

Domingo Contemporâneo

Preciso confessar que, mesmo gostando muito de poesia, não gosto de trabalhar com ela. Fiquei o domingo inteiro, praticamente, preparando minha parte do trabalho sobre poesia contemporânea. Mas é isso mesmo, agora já está pronto (espero que esteja bom!).
Contudo, apesar de ter sido muito trabalhoso, esse seminário me pôs em contanto com a poesia de Frederico Barbosa que no geral é de ótima qualidade - preciso reconhecer isto mesmo não tendo amado todas as poesias dele.
Aqui vai uma das que mais gostei:


Blue Moon

sua voz sussurra suave e viva
sob o som blue das incertas
sílabas suas soltas certas

na noite doce e lenta,
envolve-me
beija-me quente sua visão

na nossa pele essa sorte
de instante forte
perfeito

nesse sonho cristalino
(brando)
nosso vinho
(branco)
vai se espelhando.

Frederico Barbosa.In: Rarefato. São Paulo: Iluminuras, 1990.

Wednesday, November 15, 2006

We are always beginning

Não sei o porquê, mas o fato é que me lembrei hoje, no fim da tarde para ser mais exato, do seguinte trecho de uma música de Madonna:

“Nothing takes the past away like the future, nothing makes the darkness go like the light, you’re shelter from the storm, give me comfort in your arms.” Madonna (Nothing really matters)

Hoje também foi um dia complicado. Eu odeio despedidas, elas me machucam muito. Ninguém morreu!!! Mas você sente quando alguém de quem você gosta muito vai para outro lugar. Para mim, é um tanto quanto dolorosa a constatação da saudade que deve vir com o passar dos dias.
É por não gostar de despedidas que vou parar por aqui. Espero de coração que tudo dê certo e que um novo horizonte se abra à tua frente.

“Lights will guide you home, and ignite your bones, and I will try to fix you.” Coldplay (Fix you)

Sunday, November 12, 2006

Just this!

Finalmente um domingo interessante e agradável! Fui à praia. Nossa, como foi bom! Fazia uma eternidade que eu não ia à praia, que eu não entrava no mar e ficava lá, só relaxando! E ainda foi melhor por ser o mar de Coqueirinho. Amo aquela praia. Ela é tão bonita!
O mar, então... nem se fala! Quando eu estava no mar, procurando relaxar, pude dar uma olhada rápida e caçar “colírios” para limpar a minha vista. Pude relaxar o corpo e entrar em contato com meu eu. Pude revigorar minha mente. E também pensar, lembrar, sentir saudade... Pude lembrar do sonho que tive ontem à noite. Sonhei com o amor que eu quero que chegue, o amor que estou esperando. Um sonho tão puro e tão real! Melhor lembrança para ter no meio daquele mar, de água tão cristalina, impossível!
Só espero, do fundo do meu coração, que essa semana que se inicia prossiga e termine tão bem quanto começou.
Lá no mar, também lembrei dessa música:


Yellow – (Coldplay)
Look at the stars,
Look how they shine for you,
And everything you do,
Yeah, they were all yellow.
I came along,
I wrote a song for you,
And all the things you do,
And it was called "Yellow".
So then I took my turn,
Oh what a thing to have done,
And it was all "Yellow."
Your skin,
Oh yeah your skin and bones,
Turn into something beautiful,
You know, you know I love you so,
You know I love you so.
I swam across,
I jumped across for you,
Oh what a thing to do.
Cos you were all "Yellow",
I drew a line,
I drew a line for you,
Oh what a thing to do,
And it was all "Yellow."
Your skin,
Oh yeah your skin and bones,
Turn into something beautiful,
And you know,
For you I'd bleed myself dry,
For you I'd bleed myself dry.
It's true,
Look how they shine for you,
Look how they shine for you,
Look how they shine for,
Look how they shine for you,
Look how they shine for you,
Look how they shine.
Look at the stars,
Look how they shine for you,
And all the things that you do.

* Só mais uma coisa: no post de ontem onde tem ouça, leia-se ousa!

Saturday, November 11, 2006

Mais um na multidão

Depois de uma semana super corrida e estressante não podia esperar algo diferente. Estou cansado, chateado, triste até. É incrível como o tempo está passando rápido e me fazendo correr cada vez mais. De casa para a universidade. De casa para o trabalho. Isso tudo é muito cansativo para mim, ainda mais se eu for considerar o fato de eu fazer toda essa “manobra” de ônibus. È deveras cansativo. E tudo isso para quê? No fim do dia eu sou um ser cansadíssimo, nem tanto pelo acúmulo de atividades, mas sim pela dificuldade de locomoção e também pelo calor que está fazendo nessa cidade. Às vezes, está tão quente, que me sinto derreter. Derreter como se fosse uma pedra de gelo.
E quente também está o meu estado emocional. Sinto com se eu estivesse vivendo à beira de um colapso. É muito ruim me sentir assim. Dói. E dói mais ainda ver que as pessoas que, supostamente, deveriam me entender e me dar apoio agem como se não estivessem nem aí para o meu cansaço, meus problemas. Agem como se eu fosse uma máquina. Uma máquina que não tem sentimentos, tem apenas o dever de funcionar e pronto. Tudo que eu queria era ser mais compreendido pelo mundo ao meu redor. Queria ouvir um “bom dia!” que não fosse automático.Queria receber um abraço verdadeiro e carinhoso ao fim do dia. Queria ter um colo pra colocar minha cabeça e deixá-la descansar. Queria alguém para cuidar um pouco de mim. Posso até estar sendo mimado, mas eu queria alguém para fazer as coisas para mim, como quando eu era criança. Sinto-me tão só, tão carente, tão desprotegido. Sinto-me tão “clichê” por estar sempre usando esse mesmo enunciado. Porém, não posso evitar, pois esta é a verdade. A minha verdade do momento atual. Cruel, não?
Pergunto-me agora o que eu posso fazer para dar um jeito nisso tudo. O quê? Não há nada a fazer. Só esperar e tentar enganar a vida rotineira que ouça em querer me trapacear. E, como diria minha grande amiga Eveline (da qual eu estou sentindo muito falta e tenho me lembrado todos os dias): “A vida é isso!”. E como eu mesmo digo: “Viver dói; dói do âmago à pele!”.
Só para encerrar, já que citei Eveline, vou anotar umas coisas para algumas pessoas que considero muito especiais. Algumas não estarão na lista, mas não são menos especiais.

Áurea: Precisamos comer algo gostoso essa semana.
Íris: Amiga ingrata, veja se aparece.
Leandro: Embora não nos falemos muito, gosto demais de você.
Andressa: Minha best linda! Sem você as minhas semanas seriam ainda pior.
Jamylle: You bring light to my Saturdays.
Márcio: Recife deve estar muito quente, não é?
Lhéo: Aconteça o que acontecer, sempre verei você como alguém que consegue me divertir. (Não que você seja um palhaço, é claro!).
Írisjoanna: Por favor, não me dê trabalho essa semana.
Mum and Dad: Tentem ser mais compreensivos comigo. Vocês são muito frios. Isso é assustador.