Eu queria saber explicar, definir de uma forma bem clara o momento no qual você sente que não sabe nada. Quando você conclui que nunca soube tão pouco de si mesmo, do mundo ao seu redor, dos seus dias...
Posso começar tentando dizer que é uma sensação engraçada e que, de certo modo, traz um enorme conforto para a sua alma. Parece que o não-saber lhe faz perder o medo de arriscar e, ao fechar os olhos, você só quer saber de viver e tentar. Tentar com o melhor que você tiver. Ser o melhor que você puder, e ser o melhor nesse momento não significa ser o melhor para o mundo, mas sim, ser o melhor para você mesmo e fazer do seu momento íntimo o mais pleno possível.
Também posso resgatar o momento em que os olhos se fecham para tentar descobrir a essência do não-saber. Talvez fechar os olhos lhe faça ganhar um equilíbrio invisível. Fechar os olhos nem sempre significa escuridão...
Ainda me permito imaginar que o não-saber faz você querer cada vez mais. Querer viver para descobrir, querer sentir até a última gota. E quando se quer dessa forma, não há medo que lhe impeça, e, nessa hora, você só quer ser feliz e viver no mais literal sentindo do Carpe Diem.