Monday, December 24, 2007

Feliz Natal


Devo dizer que este ano o espírito natalino demorou muito a chegar em mim. E, a verdade é que, até agora, aquele sentimento forte, de Natal, ainda não me invadiu por completo. Mas já é noite, daqui a pouco a maioria de nós vai estar com aquelas pessoas que amamos muito e que são deveras importante para nossas vidas.

Que o Natal anuncie coisas boas, realizações, saúde, felicidade e muita paz no mundo.

Wednesday, December 05, 2007

Hello, Stranger!: A crueldade delicada de Closer


É preciso ter sensibilidade para deixar seus olhos assistirem a um filme como Closer - Perto Demais. Talvez seja preciso, antes de tudo, livrar-se de conceitos provincianos sobre o amor. Não posso afirmar ao certo o que se faz, ou não, necessário quando se estar disposto a ver esse filme, pois acho que ainda não perdi por completo o toque provinciano no que diz respeito ao amor.

Lidar com o amor de uma forma não muito escrupulosa, de fato pode aterrorizar alguns, assustar outros, chocar, ou simplesmente causar êxtase. O que é o amor? O que são as relações amorosas? De onde vem esse sentimento tido como uma espécie de combustível do mundo?

Simplesmente não sei a resposta de nenhuma das questões que lancei. O que sei é que ao ver Closer, eu me perco um pouco nos meus próprios pensamentos. Na primeira vez, achei cruel a forma como o amor estava sendo posto. Na segunda, já assistia ao filme com os olhos de quem gostou da obra (uma espécie de leitura na qual você recupera tudo o que já leu e aprimora sob uma outra visão de mundo). Hoje, terceira vez que vi o filme, eu o notei de uma maneira diferente e esperei ansioso pelas cenas que mais me comovem e que, a meu ver, traduzem mais completamento o filme.

Então, eu penso: "Como pode ser tão simples deixar de amar alguém? Como pode a verdade, dita de maneiras ferozmente reais, ser tão necessária?". Acho que tudo isso é o material do qual o filme se apropria para retratar a simplicidade (e ao mesmo tempo a naturalidade) que constitui o que para quase todos nós é tão complexo: o amor.

Monday, December 03, 2007


I don't know how to explain what I'm feeling now. Since I don't know when, things have been looking different, as if everything has changed, or even worst, as if everything has never been enough and as if all that I've been believing in has gone away. I just feel us different, or perhaps, I'm finally facing things in their really shape. I'm not saying you're not good nor you don't make me happy. I'm just asking you to take care of us for a moment, it's like a game and now... now it's your turn. Do some ordinary things that I've been asking with my little words, or with my eyes.
Despite all these bad things, all the tears and anguishing feelings, I have to tell that I've never been happier than I've been with you.
It's your turn to do something for us.
It depends on you.

Doce Segunda

Todas as segundas-feiras são meio introspectivas, difíceis... Mas hoje sinto algo mais intenso. É a dúvida, ou melhor, a incerteza. Sinto-me mais frágil do que nunca diante dos fatos, dos meus próprios sentimentos. Sinto medo desta fragilidade que sopra em mim como o vento que entra pela porta da frente, arrastando tudo.
Queria que nada disso existisse, não gosto de medos e eles sempre geram ansiedade. Queria repousar nos braços escolhidos e neles poder esquecer tudo. Talvez repousar naqueles braços impedissem tudo de existir.
Mas o que fazer?

Sunday, December 02, 2007

Pensamento

"Minhas frases são sentenças de sintaxe duvidosa".

Pouco sentido

Sinto a ausência de letras para as minha palavras. Nem tudo é pronunciável, nem tudo é sólido. Ora sinto que as coisas parecem ser como a areia, que o vento leva; ora, tudo parece ser constituído pelo metal mais rígido. São os sentimentos que estão aflorados... Bons ou ruins, eles estão permeado meu corpo, minhas veias, minha alma.
Alguns, de fato, fazem-me sangrar e os gritos são inevitáveis. São gritos de dor que se alastram pelo vácuo silenciado. São gritos que ecoam, mas que sempre voltam para mim. É, alguns sentimentos são apenas grito no silêncio.
Tudo, agora, faz pouco sentido.