Aquele cara louco tem escrito muito. Perdidos em sua insanidade mais que perfeita estão escritos de valor afetivo. Alguns sem qualquer toque de literariedade. Noutros estão escondidas pretensões literárias sim. Talvez ele pense em uma publicação futura. Seriam suas memórias, seus sentimentos expostos em folhas de papel. Ele se mostraria como nunca fizera antes se organize seus textos. Mas ele está escrevendo. O cara tá maluco!!! Ele tá sentindo muito, sente dor, sente amor, sente saudade, sente vontade. Tudo no mundo gira em torno de desejos e esse cara deseja muito. Deseja de si, deseja dos outros, deseja do mundo. Deseja simplesmente. Ter é mais difícil. Querer não é ter. Querer é saber que se quer. Ter consciência é bom e o cara tem consciência de quem é. Reconhece sua loucura e aceita seus momentos insanos de alguém que só sabe sentir de muito. Ele sente exarcebadamente o que sente. Ele é intenso e agradece a uma amiga por lhe permitir mostrar sua intensidade. Ele precisa brindar a essa amiga, que também sente insanamente.
O cara é sensível. O cara sente tudo de verdade e não esconde. O cara tá queimando por dentro. O cara quer e precisa encontrar na intensidade sua.
O cara é sensível. O cara sente tudo de verdade e não esconde. O cara tá queimando por dentro. O cara quer e precisa encontrar na intensidade sua.