Saturday, November 11, 2006

Mais um na multidão

Depois de uma semana super corrida e estressante não podia esperar algo diferente. Estou cansado, chateado, triste até. É incrível como o tempo está passando rápido e me fazendo correr cada vez mais. De casa para a universidade. De casa para o trabalho. Isso tudo é muito cansativo para mim, ainda mais se eu for considerar o fato de eu fazer toda essa “manobra” de ônibus. È deveras cansativo. E tudo isso para quê? No fim do dia eu sou um ser cansadíssimo, nem tanto pelo acúmulo de atividades, mas sim pela dificuldade de locomoção e também pelo calor que está fazendo nessa cidade. Às vezes, está tão quente, que me sinto derreter. Derreter como se fosse uma pedra de gelo.
E quente também está o meu estado emocional. Sinto com se eu estivesse vivendo à beira de um colapso. É muito ruim me sentir assim. Dói. E dói mais ainda ver que as pessoas que, supostamente, deveriam me entender e me dar apoio agem como se não estivessem nem aí para o meu cansaço, meus problemas. Agem como se eu fosse uma máquina. Uma máquina que não tem sentimentos, tem apenas o dever de funcionar e pronto. Tudo que eu queria era ser mais compreendido pelo mundo ao meu redor. Queria ouvir um “bom dia!” que não fosse automático.Queria receber um abraço verdadeiro e carinhoso ao fim do dia. Queria ter um colo pra colocar minha cabeça e deixá-la descansar. Queria alguém para cuidar um pouco de mim. Posso até estar sendo mimado, mas eu queria alguém para fazer as coisas para mim, como quando eu era criança. Sinto-me tão só, tão carente, tão desprotegido. Sinto-me tão “clichê” por estar sempre usando esse mesmo enunciado. Porém, não posso evitar, pois esta é a verdade. A minha verdade do momento atual. Cruel, não?
Pergunto-me agora o que eu posso fazer para dar um jeito nisso tudo. O quê? Não há nada a fazer. Só esperar e tentar enganar a vida rotineira que ouça em querer me trapacear. E, como diria minha grande amiga Eveline (da qual eu estou sentindo muito falta e tenho me lembrado todos os dias): “A vida é isso!”. E como eu mesmo digo: “Viver dói; dói do âmago à pele!”.
Só para encerrar, já que citei Eveline, vou anotar umas coisas para algumas pessoas que considero muito especiais. Algumas não estarão na lista, mas não são menos especiais.

Áurea: Precisamos comer algo gostoso essa semana.
Íris: Amiga ingrata, veja se aparece.
Leandro: Embora não nos falemos muito, gosto demais de você.
Andressa: Minha best linda! Sem você as minhas semanas seriam ainda pior.
Jamylle: You bring light to my Saturdays.
Márcio: Recife deve estar muito quente, não é?
Lhéo: Aconteça o que acontecer, sempre verei você como alguém que consegue me divertir. (Não que você seja um palhaço, é claro!).
Írisjoanna: Por favor, não me dê trabalho essa semana.
Mum and Dad: Tentem ser mais compreensivos comigo. Vocês são muito frios. Isso é assustador.

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