Thursday, January 18, 2007

Sem ponto final

Hoje já é o 18º dia do ano de 2007. Aqui estamos, aqui estou eu, aqui está a vida. Nem sempre quieta, graças a Deus. Não tenho do que reclamar desses primeiros dias do ano. Até mesmo os aborrecimentos estão sob controle e, considerando que estou viajando, posso dizer que estou vivendo meu momento de fuga da realidade. Estou fugindo dos horários, das preocupações (embora algumas sejam inevitáveis) e, principalmente, da impiedosa idéia de um dia após o outro.
Até agora, todos os dias tiveram o seu algo especial. Tudo que fiz, fiz por desejo próprio. Algumas coisas já estão guardadas e eu, certamente, irei lembrar delas lá no 365º dia do ano. Já atingi alguns de meus anseios para esse ano e caminho firme, na crença de que os outros hão de estar em alguma curva desses dias que se aproximam com a leveza de uma brisa e com a dureza de uma rocha. E, prometo a mim mesmo que optarei pela leveza e não deixarei a minha rocha íntima petrificar-se.
E não quero mais saber daquele amor perdido, vazio e sem solução. Não tenho mais tantos medos e indecisões, portanto, digo adeus a esse amor que teme e se esconde por traz de máscaras. Quero o amor que vier. Quero a pessoa certa, porém, se a certa não vier, vou me diverti com as erradas. Como minha amiga Thatyana costuma dizer: “eu não sou Sandy!”.

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