O vento frio, o barulho da chuva, o domingo que passa nublado. Queria escrever, minha personagem tinha nome. Mas me falta a inspiração. Mas não será a chuva a minha exata inspiração? Talvez. Hoje acho que não. Estou inspirado em mim mesmo. Meus próprios sentimentos não cabem nas linhas que saem da minha mente. Sou eu. Estou eu. Pelas caixas de som, saem a perfeita melodia de Mozart. Sinto o frio do dia frio. Sinto o vento do ventilador deixando o quarto ainda mais frio. Um chocolate, um filme, uma taça de vinho, coca-cola, um alguém... Combinações perfeitas para um dia frio.
E meu pensamento que voa longe? Voa como o vento frio. Que saudade! Que desejo intenso de invadir a música que invade os meus ouvidos. Tudo parece tão perfeito. Estaria tudo quase perfeito se não tivesse que fazer os planos de aula para entregar à diretora da escola. Só de pensar e imaginar as feições dela, meu corpo sente uma inquietação. Nada contra a diretora, mas neste domingo, eu não gosto dela. Assim como não gosto de nada que cobre algo de mim hoje. Hoje sou eu e quero ser eu apenas. A mais nada será dado o direito de preecher meus pensamentos. Quero meus pensamentos limpos de delicadeza, de amor, de paz. Quero enfeitar minhas idéias com as coisas insanas que passam pela minha mente. Quero brindar à sanidade e festejar a loucura mais que necessária para sobreviver. Quero lembrar de momentos e sentir saudades. Quero perguntar ao Universo: "Why is he so far from me?". Mas não importa, longe ou perto, ele está em mim.
Quero também brindar a tudo que passa pela minha mente. Lembrei-me de Cazuza agora. Não sei o porquê, mas Cazuza invadiu minhas idéias. Cazuza era fascinante. Se pudesse, queria tomar um chocolate quente com ele agora.
Também é fascinante a capacidade que Mozart tem de me levar tão longe, de me colocar tão longe, de me fazer tão longe... Penso ainda em Clarice Lispector, Virginia Woolf e Oscar Wilde. Queria-os ao meu lado agora.
Acabo de descobrir (explosão!), em ritmo de epifania: Mozart me faz querer invadir as páginas de Jane Austen. Um brinde à Genilda, que nos apresentou.
E para onde voam meus pensamentos? Para onde foram as idéias e a inspiração? Minha cama está desforrada e a chuva continua caindo. Já eu, continuo eu, entorpecido de loucura, relaxado e ainda sem gostar do que exige de mim hoje.
No presente dia, de chuva, de frio, se fosse para pedir alguma coisa, pediria um cobertor humano, made of flesh and bones. Pediria a um Cazuza que protegesse "meu nome por amor, em um codinome beija-flor".
E meu pensamento que voa longe? Voa como o vento frio. Que saudade! Que desejo intenso de invadir a música que invade os meus ouvidos. Tudo parece tão perfeito. Estaria tudo quase perfeito se não tivesse que fazer os planos de aula para entregar à diretora da escola. Só de pensar e imaginar as feições dela, meu corpo sente uma inquietação. Nada contra a diretora, mas neste domingo, eu não gosto dela. Assim como não gosto de nada que cobre algo de mim hoje. Hoje sou eu e quero ser eu apenas. A mais nada será dado o direito de preecher meus pensamentos. Quero meus pensamentos limpos de delicadeza, de amor, de paz. Quero enfeitar minhas idéias com as coisas insanas que passam pela minha mente. Quero brindar à sanidade e festejar a loucura mais que necessária para sobreviver. Quero lembrar de momentos e sentir saudades. Quero perguntar ao Universo: "Why is he so far from me?". Mas não importa, longe ou perto, ele está em mim.
Quero também brindar a tudo que passa pela minha mente. Lembrei-me de Cazuza agora. Não sei o porquê, mas Cazuza invadiu minhas idéias. Cazuza era fascinante. Se pudesse, queria tomar um chocolate quente com ele agora.
Também é fascinante a capacidade que Mozart tem de me levar tão longe, de me colocar tão longe, de me fazer tão longe... Penso ainda em Clarice Lispector, Virginia Woolf e Oscar Wilde. Queria-os ao meu lado agora.
Acabo de descobrir (explosão!), em ritmo de epifania: Mozart me faz querer invadir as páginas de Jane Austen. Um brinde à Genilda, que nos apresentou.
E para onde voam meus pensamentos? Para onde foram as idéias e a inspiração? Minha cama está desforrada e a chuva continua caindo. Já eu, continuo eu, entorpecido de loucura, relaxado e ainda sem gostar do que exige de mim hoje.
No presente dia, de chuva, de frio, se fosse para pedir alguma coisa, pediria um cobertor humano, made of flesh and bones. Pediria a um Cazuza que protegesse "meu nome por amor, em um codinome beija-flor".
2 comments:
Choveu o dia inteiro e é isso tudo o que você diz. Sempre me sinto como você - ou na maior parte das vezes. Conhecer gente que considero parte de mim, mesmo que estas pessoas não estejam mais aqui. Eu tomaria um chocolate quente com o Caio Fernando Abreu e conversaria com a Jane Austen por horas. Dias de chuva são para os pensamentos, dear friend. E todo mundo precisa do mesmo cobertor que você. =)
E adorei o novo template. =)
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