Sunday, June 18, 2006

Quem marcou o gol?

Em tempos de copa do mundo, tudo sobre o quê se fala é futebol. Bola na trave, bola rolando, bola na rede: GOL!
E meus sentimentos? E minhas ânsias? O que fazer com a bela visão que em raros momentos o mundo me permite contemplar?

Queria poder guardar seus passos e juntá-los aos meus. Queria fazer um placar para nós dois. Queria deixá-lo repleto de gols. Queria gritar para você (com a mesma intensidade que se grita: “GOL!”) que eu preciso ver-lhe, sentir-lhe. Talvez eu até pudesse explicitar o fato de eu não conseguir parar de pensar em você.
As horas passam, eu procuro uma saída para tantos sentimentos, tantos desejos. Procuro uma forma de fazer casual aquilo que já é quase irremediável. Procuro uma maneira de silenciar a zabumba que toca dentro de mim quando eu lhe enxergo a se debruçar sobre sua beleza tímida. E íntima é minha paixão.
Agora penso em perguntar ao juiz, aquele que julga o amor, se eu estou vencendo esse jogo de caça e caçador. Perguntar até quando vou poder segurar o que eu sinto sem que tudo ao meu redor se incinere. Antes que haja “aquela” explosão de amor, antes que meus olhares se transformem em larvas e me façam buscar-lhe como um vulcão.
E é BOOM!!! I can’t take neither my eyes nor my mind of you!
E é o fim! O ouro desse amor é seu, pois a você o amarelo cabe melhor!

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