Sunday, June 25, 2006

Respostas às respostas

Como se achar um caminho fosse a coisa mais difícil de se fazer. Pensar talvez traga uma solução, a tão sonhada solução. Fugir? O que fazer se todas as outras válvulas de escape já foram esgotadas? O que realmente significa deixar tudo para trás? Será que para trás, ou talvez, pelo caminho, também ficou a tal luz no fim do túnel?

“When you try your best, but you don't succeed
When you get what you want, but not what you need
When you feel so tired, but you can't sleep
Stuck in reverse...”

E ficar parado no tempo? E esperar a vida passar; passar como o canto dos passarinhos de manhã? Passar, ou melhor, cair como a tardinha, que por sinal antecede a noite, tão misteriosa e subjetiva? E ficar parado no tempo esperando cair gota por gota das lágrimas, supostamente guardadas em lugares que nem a íris pode explicar?

“When the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone, but it goes to waste
Could it be worse?...”

Sem explicações, certamente à procura das lições que Ele se propõe a nos dar, estamos nós. Estamos nós, parados, atados. Seríamos nós, desalmados? Por que ficaríamos desolados? Na verdade, estamos todos sem explicações. Estamos todos cegos para enxergar a tal luz no fim do túnel.
Supondo aceitar tudo, esquecer o que fere, jogar fora o que faz apodrecer. Deixe-me aqui, comigo mesmo! Desse modo talvez fosse mais fácil. Talvez não fosse preciso se esconder. Eu prometo que aprenderei através dos erros, se, e, somente se, você prometer que vai permitir que as lágrimas escorram sobre sua face quando você perder algo insubstituível.

“Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you.”

No comments: