Thursday, November 13, 2008

Cem vezes com sentimentos

Dedicado a Ana Adelaide
Antes de mais nada, quero justificar a dedicatória. Hoje eu tive o prazer de ler algumas crônicas desta brilhante professora a quem estou dedicando esta postagem. Ao ler as crônicas, tive sempre nítida a imagem de seu sorriso, como se ela estivesse me contando, pessoalmente, o que estava escrito em seu texto. Pela imagem e pela inspiração, resolvi fazer a dedicatória.
Esta é a minha centésima postagem neste blog. Entre os cem textos escritos aqui eu posso achar muito de mim mesmo. Posso matar as saudades de coisas que já ficaram no passado, posso revivê-las sentindo a mesma emoção de quando aconteceram. Posso lembrar também de frases, citações que para este espaço transcrevi. Posso olhar das primeiras postagens às últimas e redescobrir sonhos de um adolescente que se confundem com os sonhos de um homem jovem, que em muitas coisas não acredita mais. Há muitos sentimentos depositados nas letras que já escrevi... Quantas tristezas! Quantas paixões! Posso arriscar que minhas cem postagens são provas de pelo menos três paixões.
Ultrapassando os limites emocionais, eu posso, sem falsa modéstia, perceber o quanto amadureci como homem e também como um escritor. Eu sempre escrevi os meus sentimentos... Eu escrevo com o que sinto e mais nada. Mas, ainda assim, é preciso dizer que a forma como eu organizo minhas idéias hoje, as palavras que uso são diferentes das palavras que eu usava nas primeiras postagens. Acredito que devo isto às leituras que fiz ao longo dos últimos anos. Devo muito também - no que diz respeito ao modo como exponho meus sentimentos - às pessoas delicadas e sensíveis com as quais tive o imenso prazer de conviver. Ah, se o mundo inteiro tivesse a abstração de Eveline! Ah, se o mundo inteiro tivesse a delicada e deslumbrante sensibilidade de Ana Adelaide! E não vou esquecer... Não posso desconsiderar o toque da entorpecente racionalidade de Áurea.
Posso voar em minhas palavras. Sinto que minhas letras são como pássaros que voam alto, bem alto... E não me importo se serei lido ou não. A única coisa com a qual me importo é alcançar o horizonte de meus sentimentos mais íntimos.
Sentir me basta!

1 comment:

Andressa said...

perfect!