Monday, December 24, 2007

Feliz Natal


Devo dizer que este ano o espírito natalino demorou muito a chegar em mim. E, a verdade é que, até agora, aquele sentimento forte, de Natal, ainda não me invadiu por completo. Mas já é noite, daqui a pouco a maioria de nós vai estar com aquelas pessoas que amamos muito e que são deveras importante para nossas vidas.

Que o Natal anuncie coisas boas, realizações, saúde, felicidade e muita paz no mundo.

Wednesday, December 05, 2007

Hello, Stranger!: A crueldade delicada de Closer


É preciso ter sensibilidade para deixar seus olhos assistirem a um filme como Closer - Perto Demais. Talvez seja preciso, antes de tudo, livrar-se de conceitos provincianos sobre o amor. Não posso afirmar ao certo o que se faz, ou não, necessário quando se estar disposto a ver esse filme, pois acho que ainda não perdi por completo o toque provinciano no que diz respeito ao amor.

Lidar com o amor de uma forma não muito escrupulosa, de fato pode aterrorizar alguns, assustar outros, chocar, ou simplesmente causar êxtase. O que é o amor? O que são as relações amorosas? De onde vem esse sentimento tido como uma espécie de combustível do mundo?

Simplesmente não sei a resposta de nenhuma das questões que lancei. O que sei é que ao ver Closer, eu me perco um pouco nos meus próprios pensamentos. Na primeira vez, achei cruel a forma como o amor estava sendo posto. Na segunda, já assistia ao filme com os olhos de quem gostou da obra (uma espécie de leitura na qual você recupera tudo o que já leu e aprimora sob uma outra visão de mundo). Hoje, terceira vez que vi o filme, eu o notei de uma maneira diferente e esperei ansioso pelas cenas que mais me comovem e que, a meu ver, traduzem mais completamento o filme.

Então, eu penso: "Como pode ser tão simples deixar de amar alguém? Como pode a verdade, dita de maneiras ferozmente reais, ser tão necessária?". Acho que tudo isso é o material do qual o filme se apropria para retratar a simplicidade (e ao mesmo tempo a naturalidade) que constitui o que para quase todos nós é tão complexo: o amor.

Monday, December 03, 2007


I don't know how to explain what I'm feeling now. Since I don't know when, things have been looking different, as if everything has changed, or even worst, as if everything has never been enough and as if all that I've been believing in has gone away. I just feel us different, or perhaps, I'm finally facing things in their really shape. I'm not saying you're not good nor you don't make me happy. I'm just asking you to take care of us for a moment, it's like a game and now... now it's your turn. Do some ordinary things that I've been asking with my little words, or with my eyes.
Despite all these bad things, all the tears and anguishing feelings, I have to tell that I've never been happier than I've been with you.
It's your turn to do something for us.
It depends on you.

Doce Segunda

Todas as segundas-feiras são meio introspectivas, difíceis... Mas hoje sinto algo mais intenso. É a dúvida, ou melhor, a incerteza. Sinto-me mais frágil do que nunca diante dos fatos, dos meus próprios sentimentos. Sinto medo desta fragilidade que sopra em mim como o vento que entra pela porta da frente, arrastando tudo.
Queria que nada disso existisse, não gosto de medos e eles sempre geram ansiedade. Queria repousar nos braços escolhidos e neles poder esquecer tudo. Talvez repousar naqueles braços impedissem tudo de existir.
Mas o que fazer?

Sunday, December 02, 2007

Pensamento

"Minhas frases são sentenças de sintaxe duvidosa".

Pouco sentido

Sinto a ausência de letras para as minha palavras. Nem tudo é pronunciável, nem tudo é sólido. Ora sinto que as coisas parecem ser como a areia, que o vento leva; ora, tudo parece ser constituído pelo metal mais rígido. São os sentimentos que estão aflorados... Bons ou ruins, eles estão permeado meu corpo, minhas veias, minha alma.
Alguns, de fato, fazem-me sangrar e os gritos são inevitáveis. São gritos de dor que se alastram pelo vácuo silenciado. São gritos que ecoam, mas que sempre voltam para mim. É, alguns sentimentos são apenas grito no silêncio.
Tudo, agora, faz pouco sentido.

Thursday, November 01, 2007

Desabafo

Para tudo na vida há sempre os dois lados da moeda. Há sempre o bom e o ruim. Mas quando o bom começa a se perder em angústias e sentimentos de solidão que não deveriam existir?
Ouvi um desabafo de alguém que se sente falta de companhia, pois está sozinha faz uns meses. Retruquei prontamente: "pior é sentir-se só quando não se está só".
Tenho pensando muito em minha vida, no amor. Tenho pesado muito para saber até onde vale a pena. O cruel é saber que quando você gosta você se permite esperar, acreditar, sonhar... Não é simples como deveria ser, é como se você perdesse o controle de si mesmo e não pudesse mais mandar no seu corpo, na sua mente, nas suas palavras.
A verdade é que estou me sentindo muito sozinho. Aliás, estou provando de uma solidão nunca antes experimentada. E posso dizer com muita certeza: essa é bem pior!
Eu amo, amo de verdade; mas estou vendo a confiança e o companherismo se esvair. E ouçam, nada vai fazer meu sentimento mudar, pois só quem sabe dele sou eu e ele, o sentimento, é só meu.
Não sei porque eu ainda me importo. Anormal seria se acontecesse da forma como eu desejo. Não está em minhas mãos, nunca esteve. Mas eu estou querendo colocar a minha tranqüilidade em minhas mãos....
Estou cansado.

Friday, October 26, 2007

O lado da poesia

Poesia pra mim, só sendo muito bonita e intensa...

NÃO TE AMO

Não te amo, quero-te: o amar vem d'alma.
E eu n'alma tenho a calma,
A calma do jazigo.
Ai! não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!

Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.

Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.

Almeida Garrett

Thursday, October 25, 2007

Minhas palavras

"I don't know what is happening these days. Ok, perhaps I know, but I just don't want to feel it, to face it".
Não sei o que há de errado, não entendo o porquê de eu estar me sentindo assim nestes últimos dias; meio deprimido, triste. Sinceramente não sei o que está acontecendo, ou talvez eu até saiba, mas não queira sentir nem encarar isto. Talvez eu nem tenha certeza se é o que pode ser.
A vida bem que podia ser mais regular, mais lógica. Eu bem que queria ser um alguém estável. É normal que um sentimento de angústia ou de leve dor se abaterem sobre a segurança e a tranquilidade? Pseudo-tranquilidade! Pseudo-segurança!
Acho que não devo reclamar quando alguém não me entender, e, devo isto ao simples fato de que eu também não me entendo.

Wednesday, October 24, 2007

Não adianta: a minha coesão não existe!

Ligeiramente introspectivo, fico pensando na minha vida. Penso no que tenho feito, no que desejo fazer. Penso no trabalho, nos objetivos. Penso nos meus sentimentos. Penso. Parece que a mente está ligada a mais de mil volts.
O mais esquisito, no entanto, são as incertezas, o não-saber, o não-entender a si mesmo. É, algumas vezes eu simplesmente não me entendo, não consigo explicar o que sinto, nem muito menos organizar os pensamentos de forma a entendê-los melhor. Oh! Dúvidas de um leonino, de um personagem esférico com características das mais diversas. Dúvidas de um jovem homem complexo, estranho e temperamental.
Sou feliz, hoje sei que sou muito feliz. Por tudo que já conquistei, pelas poucas e boas amizades, pelo amor... Ai, amor! Sou feliz porque apesar de ser odiado por alguns que dizem que eu tenho o rei na barriga, eu sou querido por pessoas que amo muito. E quer saber, eu gosto das opiniões contraditórias, afinal, sou muito complexo para me submeter a uma só opinião.
Mas tenho dúvidas, como as tenho!!! Sinto coisas que a ninguém tenho coragem de revelar. Segredos que escondo (e procuro esconder) até de mim mesmo.
A cup of tea para desacelerar meus pensamentos...

Sunday, September 30, 2007

Questionando a fragilidade de todos os sentimentos (parte 2)

Eu simplesmente não sei sentir. Para mim, é a pior coisa com a qual o ser humano precisa lidar.
Oh, vida! Vem aí uma bela fase de produção, uma bela fase de inspiração para escrever. E escreverei, pois as palavras escritas são o alívio para a dor d'alma. Cada letra é uma lágrima, o texto... O texto é a dor sentida.
Mas confesso: se para escrever preciso sentir essa dor, não queria ter nunca mais inspiração.

Saturday, September 29, 2007

Questionando a fragilidade de todos os sentimentos... (parte 1)

Quando tudo o que resta é o brilho da lua cobrindo todos os sentimentos que estão se "palavriando"... Quando todas as palavras que virão são promessas daquelas que nos escorrem pela face amarrotada.
Cannonball (Damien Rice)

Still a little bit of your taste in my mouth
Still a little bit of you laced with my doubt
Still a little hard to say what's going on

Still a little bit of your ghost your witness
Still a little bit of your face I haven't kissed
You step a little closer each day
Still I can't SAY what's going on

Stones taught me to fly
Love taught me to lie
Life taught me to die
So it's not hard to fall
When you float like a cannonball

Still a little bit of your song in my ear
Still a little bit of your words I long to hear
You step a little closer to me
So close that I can't see what's going on

Stones taught me to fly
Love taught me to lie
Life taught me to die
So it's not hard to fall
When you float like a cannon

Stones taught me to fly
Love taught me to cry
So come on courage!
Teach me to be shy
'Cause it's not hard to fall
And I don't wanna scare her
It's not hard to fall
And I don't wanna lose it
It's not hard to grow
When you know that you just don't know

Thursday, September 20, 2007

What we call life

O pequeno garotinho andou sumido de seus paradoxos...
O tempo passando e nada de haver uma inspiração, um desejo forte e, acima de tudo eficaz, de escrever. Talvez o menininho já não seja o mesmo garotinho de algum (pouco) tempo atrás. A vida corre, os dias passam deixando ligeiras marcas sobre tudo aquilo que por seu vento é tocado. Alguns sobrevivem e assustadoramente suportam a cólera do dia-a-dia. O pequeno jovem simplesmente não consegue.
É por não saber se conformar com a rotina que este menino corre para viver sua vida, faz suas muitas coisas tentando deixá-las da melhor maneira possível.
E o amor... Este menino sempre sente muito amor e, este tão banalizado sentimento é o combustível pra toda a velocidade deste pequeno filho, que também é neto; e é primo, sobrinho, aluno, professor, pesquisador, amigo, namorado... A vida deste menino mudou muito nos últimos tempos, mudou tanto que ele se emociona muito quando pára pra refletir sobre a verdadeira metamorfose pela qual a sua vida passou.
Mas o bom de tudo isso é que esse menino está realizado e muito feliz, mesmo que a felicidade seja um disfarce achado pela falta de tempo.

Saturday, July 07, 2007

Uma música linda

À primeira vista
(Chico César)

Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei

Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei

Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei

Sunday, July 01, 2007

Eu queria ser um pássaro, ou pelo menos ter asas para voar
Eu queria ser uma estrela, ou pelo menos ter um céu seguro no qual brilhar
Eu queria ser o mar, ou pelo menos uma bela onda
Eu queria ser mais, muito mais, pois o ser é algo muito difícil.

Saturday, June 30, 2007

Reflexão pós-junina

Eu tenho me perguntado o porquê dos dias estarem passando tão depressa... Daqui a pouco o ano termina e, é incrível como nós vimos os segundos, os minutos, as horas correrem.
Não posso reclamar de nada, sou o tipo de pessoa que gosta de ver o tempo passar - pelo menos na maioria das vezes -, pois há sempre aqueles momentos que nos fazem querer congelar o tempo. Há sempre aquele alguém especial que faz você querer parar nas horas para poder usufruir cada vez mais da sua companhia maravilhosa.
Ao lado destas questões temporais, eu também me pergunto sobre como a língua está evoluindo... Entre neologismos e expressões idiomáticas das mais diversas, o nosso vocabulário vai ficando cada vez mais vasto. Por outro lado, o transitar por entre línguas diferentes, de raízes diferentes (em determinados casos) é algo ainda muito misterioso e místico, eu diria. E eu prossigo com esse pensamento, já que minhas conclusões são tiradas por experiências próprias. Como professor de língua estrangeira, eu queria entender de onde os alunos vão buscar tantas perguntas que desafiam os limites da sociolingüística. Será que não dá para entender que canjica, simplesmente é canjica? Não conheço nenhuma palavra de língua inglesa que traduza perfeitamente a palavra canjica. Este fenômeno se deve ao fato de que canjica é um alimento tipicamente brasileiro. Acredita-se que a canjica, assim como o cuscuz e a pamonha, é de origem africana e foi introduzida à culinária brasileira através dos escravos.
Tarefa difícil traduzir a palavra canjica, se ao menos fosse em português eu poderia citar sinônimos como jimbelê e munguzá (em algumas regiões do país, pois no Nordeste, munguzá e canjica são pratos diferentes) . Mas achar palavra in English para a nossa canjiquinha brasileira de coração; perdoe-me, mas isso é outra história...

Saturday, June 16, 2007

É tudo para você...


Eu só precisava dizer que te amo e que você me faz muito feliz. Problemas, imprevistos, erros... tudo isso, ainda que ruim, existe. Mas eu quero dividir minha vida com você, eu quero lhe passar todo o amor que você trouxe para minha vida.
Eu te amo, I love you, Ich Liebe Dich!!!

Saturday, May 26, 2007

Aqui estou

Não sei se foi a arte de escrever que se escondeu de mim, ou se foi minha mente que se recusou a pensar. Na verdade, não sei nem posso questionar a mim mesmo sobre tais coisas.
Queria encontrar sempre as palavras corretas e a maneira mais sensata e harmoniosa (permito-me usar esta palavra!) de dizer, expressar meus sentimentos. Expressar, definir meu mundo de sentimentos, afinal, são tantos sentires a pairar sobre minha vida... Sou uma grande explosão, sinto tudo ao mesmo tempo e muitas vezes não consigo separar uma coisa da outra. É verdade, sou muito intenso!
E é isso!

Sunday, April 15, 2007

O ontem que segue

Ontem tive uma noite maravilhosa... Lugares agradáveis, palavras doces, sentimentos bons, serenos... Um alguém maravilhoso e de extrema importância em meus dias. Alguém que mora em meu coração.
Ontem, também, ganhei um belo livro: Nova antologia poética de Vinícius de Moraes. Divido com as poucas, mas seletas pessoas que lêem meu blog, um dos sonetos presentes nesta antologia.

Soneto de Véspera

Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?

Que beijo teu de lágrimas terei
Para esuqcer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?

Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida

Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...

Sunday, April 08, 2007

I hope you know...

Você deve saber que você é especial para mim. Agora quero que você saiba que você torna meus dias mais coloridos. Obrigado por tudo!
Love You!

Carpe Diem

Eu queria saber explicar, definir de uma forma bem clara o momento no qual você sente que não sabe nada. Quando você conclui que nunca soube tão pouco de si mesmo, do mundo ao seu redor, dos seus dias...
Posso começar tentando dizer que é uma sensação engraçada e que, de certo modo, traz um enorme conforto para a sua alma. Parece que o não-saber lhe faz perder o medo de arriscar e, ao fechar os olhos, você só quer saber de viver e tentar. Tentar com o melhor que você tiver. Ser o melhor que você puder, e ser o melhor nesse momento não significa ser o melhor para o mundo, mas sim, ser o melhor para você mesmo e fazer do seu momento íntimo o mais pleno possível.
Também posso resgatar o momento em que os olhos se fecham para tentar descobrir a essência do não-saber. Talvez fechar os olhos lhe faça ganhar um equilíbrio invisível. Fechar os olhos nem sempre significa escuridão...
Ainda me permito imaginar que o não-saber faz você querer cada vez mais. Querer viver para descobrir, querer sentir até a última gota. E quando se quer dessa forma, não há medo que lhe impeça, e, nessa hora, você só quer ser feliz e viver no mais literal sentindo do Carpe Diem.

Saturday, March 31, 2007

Olha

Olha você tem todas as coisas
Que um dia eu sonhei pra mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo, eu gosto mesmo assim

Tem os olhos cheios de esperança
De uma cor que mais ninguém possui
Me traz meu passado e as lembranças
Coisas que eu quis ser e não fui

Olha você vive tão distante
Muito além do que eu posso ter
E eu que sempre fui tão inconstante
Te juro, meu amor, agora é pra valer

Olha, vem comigo aonde eu for
Seja minha amante, meu amor
Vem seguir comigo o meu caminho
E viver a vida só de amor

Saturday, March 24, 2007

Enquanto isso...

O tempo está passando tão depressa. A vida parece estar acelerada e, há momentos que são como curtos relâmpagos. No meio dessa confusão toda, dos dias passando, das horas perdidas entre os ponteiros dos relógios, nem sei se eu estou aproveitando tudo, vivendo tudo. Tudo anda tão rápido. Queria poder congelar certos momentos e vivê-los mais intensamente.
Dedico a música a seguir para todas as pessoas que, assim como eu, sentem a vida correr.

Enquanto Isso

Enquanto isso
Anoitece em certas regiões
E se pudéssemos
Ter a velocidade para ver tudo
Assistiríamos tudo
A madrugada perto
Da noite escurecendo
Ao lado do entardecer
A tarde inteira
Logo após o almoço
O meio-dia acontecendo em pleno sol
Seguido da manhã que correu
Desde muito cedo
E que só viram
Os que levantaram para trabalhar
No alvorecer que foi surgindo.

Sunday, March 18, 2007

Sou um verdadeiro amante da poesia. Não sei explicar muito bem, mas para mim, a poesia é a forma mais bela e, utilizando um pleonasmo, a forma mais poética de traduzir um sentimento. E só para explicar o uso do pleonasmo, entendo por forma poética, a forma que é doce, suave e capaz de guardar a subjetividade das coisas vindas do coração.
Dentro da poesia, tenho uma atração maior pelos sonetos, ou seja, pequenos poemas compostos por catorze versos, distribuídos em dois quartetos e dois tercetos. E é justamente essa forma um tanto quanto compacta e breve de se fazer poesia que me atrai nos sonetos. De Camões a Vinícius de Moraes: Sonetos!

Soneto de Fidelidade
(Vinícius de Moraes)

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Sunday, March 11, 2007

Esse fulano chamado amor...

Queria poder fechar os olhos para tudo e esquecer os problemas, esquecer as aflições e dúvidas que pairam sobre minha vida. Queria que nada disto existisse e que fosse só o amor. Porém, por mais que haja amor, sempre há as imperfeições e as angústias. Não as quero agora. Juro que não! Juro que não quero perguntas, pois elas são delicadas. Quero apenas o amor, da forma mais pura e verdadeira. Carinhosa e reciprocamente, quero o amor. E quero que nunca me deixes e que sempre me ames, pois... “when everything is made to be broken, I just want you to know who I am...” (Goo Dolls)

Saturday, March 10, 2007

From my heart...


“Há uma imensidão de coisas belas que eu poderia te dizer, mas ouso dizer-te apenas que estou sentindo saudades de ti”.

Conto dos meus dias

Esta semana, pude dizer à pessoa que me presenteou com o livro Contos completos do irlandês Oscar Wilde que foi este presente o segundo melhor que ganhei nos últimos tempos. Contos completos... Mal sabia que eu, de fato, amo os contos. E dos contos completos, veio a felicidade completa trazida pela leitura de algo agradável. Posso afirmar que o que estou lendo é agradável e muito prazeroso também.
Acho que estou na companhia do livro certo para o meu momento, afinal, tenho vivido dias cativantes. Repletos de problemas, decisões, questões pendentes, mas apesar de tudo isso, dias de paixão e felicidade. E chega a ser um pouco curioso como de repente alguma coisa acontece e faz mudar a forma como você sente o mundo, como você se sente em relação ao mundo e até mesmo a forma como você sente a si mesmo. Acaso? Não acredito na existência do acaso. A palavra é até bonitinha, mas, para mim, na vida tudo tem sua razão de ser e vários outros fatos aconteceram para que algo acontecesse em sua vida. E tudo, tudo mesmo, traz consigo um propósito. E para enxergar o propósito, devemos considerar as oportunidades de tentar e de se permitir.
Por outro lado, não tenho o direito de negar que a dúvida e a insegurança sempre vão nos acompanhar, mas para elas, mostrarei a paixão e o amor, dois sentimentos que gosto de sentir. Sentir pelo sol da manhã, pela lua, pelo mar, pelas outras pessoas e, acima de tudo, a paixão que sinto agora. Entrego tudo ao tempo, pois estou feliz assim. Deixo por conta do amor, pois segundo Oscar Wilde: “Love is wiser than Philosophy , though she is wise, and mightier than Power, though he is mighty”.

Paciência

Quem nunca ouviu deveria ouvir. Embora eu não conheça profundamente a sua obra, devo admitir que a música de Lenine é espetacular, desde as letras até interpretação ímpar dada pelo cantor. Fica registrada a minha favorita:

Paciência

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão raraEnquanto todo mundo espera a cura do mal

E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz

A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder

E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma

Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não)
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não... a vida não pára)

Sunday, March 04, 2007

I miss you!!!

Saturday, March 03, 2007

Um sentir

Quando sua pele sentir-se tocada pela minha
Quando seus olhos enxergarem os meus
Quando seu desejo encontrar o meu
Quando nossos corpos se tornarem um só

Eu sempre estarei
Tu sempre estarás
Nós estaremos sempre um para o outro
E de algum ou de todos os modos seremos sempre

Um do outro!

José Moacir Júnior
Março/2007.

Outono

"Lá fora tudo parecendo um outono inesperado. As folhas, os vestígios do frio... As nuvens também, quando carregam suas gotas. Gotas que não são de orvalho, mas que vão se transformar na chuva, que cairá fria.
E o outono vai pedir seu espaço, cobrar seu tempo. Estaremos todos aqui, num vai-e-vem de folhas secas. Estaremos todos aqui com o outono verdadeiro. E também estaremos para sempre com o outono de nossos corações".

Thursday, March 01, 2007

Vida minha de cada paradoxo

Depois de muito tempo sem escrever nada aqui, eu senti a necessidade de dialogar comigo mesmo sobre meus paradoxos, sobre os mistérios e as surpresas da existência. Talvez esse desejo tenha sido despertado pelas infinitas modificações que meu eu vem sofrendo. Mudanças nas quais acredito e pelas quais brigo. Mudanças repletas de significado, fortes e plenas.
Também a vida anda me revelando surpresas. Algo inusitado acontece e desmancha fatos passados. Algo passado se desmancha para o inusitado acontecer. A vida chega em círculos e eu tento acompanhar. Por mais difícil que seja eu tento receber o que ela traz e buscar respostas das infinitas dúvidas que só se renovam a cada dia. A vida em círculo, girando sem parar. Parece uma roda-gigante. Certas vezes eu sinto tonturas e muito medo de cair. Mas estaria a vida valendo a pena se eu não sentisse as tonturas?
Amo o significado do substantivo abstrato sinceridade. Busco-o com unhas e dentes. Busco respostas completas e não meias-palavras. Quem gosta de verdade não oferece meias-palavras. Embora seja impossível afirmar que há sinceridade em todas as coisas, eu dou importância ao que está completo, pois o completo tem mais chances de ser o sincero. Posso estar errado? Posso. O ser humano é passível de erros.
Além da sinceridade, também respeito o que meu coração sente. Ah, coração traiçoeiro! Algumas vezes decide sentir o que é mais complexo e incerto; outras, sente o que é mais misturado, deixando para o tempo a difícil tarefa de mostrar a verdade e desvendar os segredos. Talvez seja nesse momento em que a razão deva entrar em ação para segurar a lógica das coisas. Isso é complexo. Alguém me disse que as coisas são complexas.
Por fim, deixo as complexidades de lado e digo que estou em paz com meu eu. E estou forte e seguro, mesmo que tudo queira me deixar fraco e inseguro. E não acredito em acaso, pois tudo tem um propósito ao qual só os dias podem dar uma definição.
“ I have already heard a lot. I have already seen a lot. But now, it is my turn and I do not care about what people say because they all can be wrong. Right... My heart, my feelings must be right. And I must follow, carefully, all the words that are whispered by my heart..."

Sunday, February 04, 2007

O tempo nosso de cada dia

A verdade é que o tempo está correndo. Os dias estão passando muito rápido e sabe-se lá o que anda ficando para trás durante esse furacão chamado tempo. Ontem era o primeiro dia do ano. Eu ainda lembro. Lembro de tudo o que fiz no dia primeiro de janeiro. E hoje? Madrugada do dia 4 de fevereiro. Tudo está acontecendo. Tudo sempre acontece. Mas a velocidade com a qual as coisas acontecem me deixa assustado. Será que vai dar tempo fazer tudo o que tenho que fazer? E meus sonhos? Terei eu tempo suficiente para realizá-los?
E o tempo passa. Passa rápido! De toda essa rapidez, surge a intensa necessidade de aproveitar tudo. Tirar o sumo de tudo o que acontecer em sua vida. Ir fundo, aprender, crescer, evoluir como ser humano. Acredito que hoje em dia, a velocidade não nos deixa baixar a cabeça, não nos deixa ficar escondidos atrás de máscaras que estão longe de expressar nossos reais desejos. E é por tudo isso que estou erguendo minha cabeça e arrancando as máscaras. Isso me tornará melhor ou pior? Não sei responder. No fundo, nem quero saber. Quero viver intensamente todos os rápidos dias de minha vida. Beleza, juventude: tudo isso acaba. O que fica mesmo são as lembranças.
E só para encerrar, lembrei-me que muitas pessoas ao meu redor estão apaixonadas. Lembrei-me também que eu preciso me apaixonar de novo, e, essa paixão precisa ser verdadeira e recíproca.

“Os dias passam e ninguém quer estar sozinho”.

Tuesday, January 23, 2007

Diário de Viagem

Era noite da terça-feira, 16 de janeiro, e eu estava chegando a Natal. Chegava muito entusiasmado, pois ainda não conhecia a cidade direito, apenas algumas de suas praias. Durante minha primeira noite na cidade o céu deixou cair alguns pingos de chuva. Na manhã seguinte, porém, já não havia mais chuva e pude começar a dar meus primeiros passos na capital potiguar. Acompanhado por meu amigo Marcelo, fui ao Praia Shopping, em Ponta Negra, nas imediações da casa dele (onde fiquei hospedado). À noite, saímos novamente para dar um giro na cidade aproveitando o bom trânsito do horário. Terminamos o passeio numa lanchonete muito legal no bairro de Lagoa Nova, a Pittsburg.
Manhã de quinta-feira, sol forte e muita disposição, ou seja, ótima receita para ir à praia. A praia de Ponta Negra foi o nosso destino. E preciso dizer: “que praia!”. Tudo muito organizado e um cenário composto por pessoas bonitas, muitos turistas e, principalmente, por um mar belíssimo. Um dia maravilhoso que foi encerrado com mais uma volta pela cidade com direito a visitas a pontos estratégicos.
Na sexta-feira, fui à praia sozinho enquanto Marcelo resolvia alguns problemas e, mesmo não gostando da idéia de ficar sozinho na praia, me diverti bastante. Durante minha caminhada pela areia pude apreciar a vista extremamente maravilhosa. Também conheci um grupo de italianos que estava curtindo as férias no local. E entre boas conversas, muita caminhada e uma pausa para a água de coco, a tarde foi se despedindo. A noite que chegou, a primeira do fim de semana, prometia. Com muito entusiasmo e expectativa, fui conferir o que há de bom na noite potiguar. E há, de fato, muita coisa boa! Várias opções na intenção de agradar a todos os públicos. Não preciso nem falar que a noite foi maravilhosa e que só terminou quando o sol pôs seus primeiros raios no céu.
O dia seguinte veio preguiçoso, afinal, a noite anterior tinha durado. Mas a viagem não podia parar e um bom passeio vespertino na praia do Meio foi o que Marcelo e eu escolhemos. Não demoramos muito por lá. Voltamos para casa e aproveitamos um pouco o ato de não fazer nada, o que nos distraiu bastante. Resultado: já eram quase duas da manhã quando saímos. Mas isso não foi problema, a noite de sábado também foi muito agradável e estávamos em casa quando o dia amanheceu.
Após duas noitadas seguidas, nós estávamos realmente exaustos. A solução foi utilizar a manhã de domingo para repousar e recarregar as nossas forças. À tarde, fomos mais uma vez à praia de Ponta Negra e, à noite, mais uma vez à farra. Mas antes da farra, uma passadinha em uma lanchonete para matar a fome.
A noite de domingo terminou cedo em relação às de sexta-feira e sábado: três da manhã. Terminou com a noite de domingo também a minha viagem a Natal. Já sentindo imensa saudade dos dias de férias e muita diversão, entrei no ônibus, guardei as recordações, fechei o diário e voltei para João Pessoa, muito animado e pronto para encarar o ano que semana que vem começa para valer.

Sunday, January 21, 2007

Como suspiros

É interessante como a vida nos surpreende e nos dá coisas vindas dos lugares mais inesperados. É um pouco estranho até, quando você não consegue controlar e começa a sentir. Quando você quer ficar, mas sente que é preciso ir. Quando você lamenta a falta e sente dor ao viver caminhos que estão descruzados. E é difícil entender a origem de todas essas coisas. É difícil entender a vida. É difícil saber quando um instante termina para outro começar.

José Moacir Júnior

Saturday, January 20, 2007

Um buraco comum

Acredito que o sentido da palavra decepção seja comum em todas as línguas, afinal, não importa se você é brasileiro, irlandês, russo ou japonês; certamente você já sofreu várias delas e está ciente de que muitas ainda virão, infelizmente.
Pois é. Acreditar em alguém é um ato muito perigoso que pode te levar à felicidade (quando esse alguém se comporta da maneira ideal para sua confiança), ou à pior das dores, das angústias (quando esse alguém põe no chão toda confiança por você depositada). E, independente do tipo de relação que você tem com alguém, a decepção vai ser sempre a decepção, vai sempre lhe fazer mal e lhe machucar profundamente. Amigos, amantes, namorado (a), marido/mulher, familiares... A decepção é a mesma. Pode até ser que doa de formas diferentes, uma vez que nenhuma dor é igual a outra e também individual, ou seja, só conhece sua dor quem de fato a sente.
Já vivi decepções de todos os tipos. Mentiras, traições, omissões. Já chorei muitas lágrimas por todas elas. Muitas mesmo. Tanto que não há mais água na fonte geradora da lágrima. Está tudo seco. E acho difícil que as flores continuem a brotar nesse solo seco no qual meu coração vem se transformando.
Nem queria puxar o assunto para a primeira pessoa, mas foi inevitável. Minha real intenção era expressar minha visão sobre decepção.

De Mais Ninguém
Composição: Marisa Monte/ Arnaldo Antunes
Se ela me deixou, a dor,

É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou,
A dor é minha,
A dor é de quem tem

É meu troféu, é o que restou
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto,
A casa está vazia.
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços,
Ela não se aninha,
A dor é minha, a dor.

Se ela me deixou, a dor,
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou,
A dor é minha,
A dor é de quem tem

É o meu lençol, é o cobertor
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto,
A casa está vazia.
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços,
Ela não se aninha,
A dor é minha, a dor.

Thursday, January 18, 2007

Sem ponto final

Hoje já é o 18º dia do ano de 2007. Aqui estamos, aqui estou eu, aqui está a vida. Nem sempre quieta, graças a Deus. Não tenho do que reclamar desses primeiros dias do ano. Até mesmo os aborrecimentos estão sob controle e, considerando que estou viajando, posso dizer que estou vivendo meu momento de fuga da realidade. Estou fugindo dos horários, das preocupações (embora algumas sejam inevitáveis) e, principalmente, da impiedosa idéia de um dia após o outro.
Até agora, todos os dias tiveram o seu algo especial. Tudo que fiz, fiz por desejo próprio. Algumas coisas já estão guardadas e eu, certamente, irei lembrar delas lá no 365º dia do ano. Já atingi alguns de meus anseios para esse ano e caminho firme, na crença de que os outros hão de estar em alguma curva desses dias que se aproximam com a leveza de uma brisa e com a dureza de uma rocha. E, prometo a mim mesmo que optarei pela leveza e não deixarei a minha rocha íntima petrificar-se.
E não quero mais saber daquele amor perdido, vazio e sem solução. Não tenho mais tantos medos e indecisões, portanto, digo adeus a esse amor que teme e se esconde por traz de máscaras. Quero o amor que vier. Quero a pessoa certa, porém, se a certa não vier, vou me diverti com as erradas. Como minha amiga Thatyana costuma dizer: “eu não sou Sandy!”.

Friday, January 12, 2007

Absorto pelo Universo Particular

São inúmeras as palavras com as quais eu poderia definir o show de hoje, mas vou ficar com apenas uma: INESQUECÍVEL!
Após anos de espera, fui assistir a um show da Marisa Monte, que passou por aqui com sua turnê Universo Particular. Posso garantir que vivi momentos de muita emoção. Do início do show, ao ouvir a música Infinito Particular, ao fim, com a música Amor I love you. Sem esquecer é claro de todas as músicas, clássicas, do projeto Tribalistas ou dos novos álbuns, cantadas ao longo das quase duas horas de apresentação.
Sobre a inclusão de músicas dos Tribalistas no repertório só posso dizer que foi magnífico, pois, infelizmente, Arnaldo, Carlinhos e Marisa não puseram os pés na estrada durante a divulgação do trabalho.
Tornando mais íntimas as impressões, eu posso afirmar que as músicas: Dança da Solidão, Beija Eu, Até Parece e Já sei Namorar foram as que mais me emocionaram. Arrepiei-me por completo e meu coração bateu mais forte. E fiquei também maravilhado com o número de pessoas que compareceram. Também, usando um pouco das palavras da estrela da noite, com a comunhão de tantas pessoas diferentes. E que comunhão!
Acho que só ficou faltando Bem que se quis e a nova O Bonde do Dom, mas fica para a próxima.

Até
Parece
(Marisa Monte, Dadi, Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown)

Até parece
Que não lembra que não sabe
O que passou
Não faz assim
Não faz de conta que não pensa
Em outra chance para nós dois
Olha pra mim
Não me torture, não simule
Não me cure de você
Deixa o amanhã dizer
Deixa o amanhã dizer


Sunday, January 07, 2007

Para não precisar descrever

Amo música e, devido a esse amor, busco uma canção para traduzir em forma de melodia cada sentimento do meu coração. Antes de ontem, ontem, hoje, amanhã, sabe Deus até quando, sinto algo que é insatisfeito, vazio. É desesperador até... A idéia de que talvez isso nunca se resolva e vá comigo até o túmulo. A incerteza de não saber o que se passa naquela mente loira. A dúvida!!!
Como disse, amo música e não estou nem aí para gêneros, assim, não pensem que quero assumir uma personalidade feminina ao dizer as seguintes palavras:

Nua
Ana Carolina

Olho a cidade ao redor
E nada me interessa
Eu finjo ter calma
A solidão me apressa

Tantos caminhos sem fim
De onde você não vem
Meu coração na curva
Batendo a mais de cem

Eu vou sair nessas horas de confusão
Gritando seu nome entre os carros que vêm e vão
Quem sabe então assim
Você repara em mim

Corro de te esperar
De nunca te esquecer
As estrelas me encontram
Antes de anoitecer

Olho a cidade ao redor
Eu nunca volto atrás
Já não escondo a pressa
Já me escondi demais

Eu vou contar pra todo mundo
Eu vou pichar sua rua
Vou bater na sua porta de noite
Completamente nua
Quem sabe então assim
Você repara em mim


Será que você um dia vai reparar em mim? Será que você já reparou?

Monday, January 01, 2007

10 anseios para o ano novo.


1. Show de Marisa Monte, no dia 11 de janeiro. Nossa, foram anos de espera e mal posso controlar minha ansiedade. Só faltam dez dias. Que venha o Universo ao meu redor e o Infinito particular.
2. Um emprego de verdade, seguro, no qual eu possa m realizar.
3. Continuar lutando para ser feliz.
4. Ter mais força e disposição para vencer os obstáculos.
5. Viver um amor real, sem idealizações. Nada de amores platônicos. Não os agüento mais.
6. Saúde e paz, para mim e para todos que amo.
7. Sexo, hehehe!
8. Baladas e diversão.
9. Quietude e descanso.
10. SUCESSO.

2007

Mais um ano está a começar. São mais 365 dias que estão vindo para marcar a vida de todos nós.
Sem dúvida alguma, esse dia poderia ser o mais indicado para fazer milhões de promessas, planos... Poderia prometer mudanças a mim mesmo e a todo infinito que m rodeia. Mas até que ponto seriam válidas tantas palavras? Assim, prefiro deixar que venham esses 365 dias, que sejam agradáveis e plenos: é tudo o que espero. Que deles surja um ‘true love’!
Para mim, para você, para cada flor que brote nos jardins dessa vida deveras louca, para o universo:

FELIZ ANO NOVO!
HAPPY NEW YEAR!