Monday, December 24, 2007
Feliz Natal
Wednesday, December 05, 2007
Hello, Stranger!: A crueldade delicada de Closer
Monday, December 03, 2007
Doce Segunda
Sunday, December 02, 2007
Pouco sentido
Thursday, November 01, 2007
Desabafo
Friday, October 26, 2007
O lado da poesia
NÃO TE AMO
Não te amo, quero-te: o amar vem d'alma.
E eu n'alma tenho a calma,
A calma do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.
Almeida Garrett
Thursday, October 25, 2007
Minhas palavras
Não sei o que há de errado, não entendo o porquê de eu estar me sentindo assim nestes últimos dias; meio deprimido, triste. Sinceramente não sei o que está acontecendo, ou talvez eu até saiba, mas não queira sentir nem encarar isto. Talvez eu nem tenha certeza se é o que pode ser.
A vida bem que podia ser mais regular, mais lógica. Eu bem que queria ser um alguém estável. É normal que um sentimento de angústia ou de leve dor se abaterem sobre a segurança e a tranquilidade? Pseudo-tranquilidade! Pseudo-segurança!
Acho que não devo reclamar quando alguém não me entender, e, devo isto ao simples fato de que eu também não me entendo.
Wednesday, October 24, 2007
Não adianta: a minha coesão não existe!
O mais esquisito, no entanto, são as incertezas, o não-saber, o não-entender a si mesmo. É, algumas vezes eu simplesmente não me entendo, não consigo explicar o que sinto, nem muito menos organizar os pensamentos de forma a entendê-los melhor. Oh! Dúvidas de um leonino, de um personagem esférico com características das mais diversas. Dúvidas de um jovem homem complexo, estranho e temperamental.
Sou feliz, hoje sei que sou muito feliz. Por tudo que já conquistei, pelas poucas e boas amizades, pelo amor... Ai, amor! Sou feliz porque apesar de ser odiado por alguns que dizem que eu tenho o rei na barriga, eu sou querido por pessoas que amo muito. E quer saber, eu gosto das opiniões contraditórias, afinal, sou muito complexo para me submeter a uma só opinião.
Mas tenho dúvidas, como as tenho!!! Sinto coisas que a ninguém tenho coragem de revelar. Segredos que escondo (e procuro esconder) até de mim mesmo.
A cup of tea para desacelerar meus pensamentos...
Sunday, September 30, 2007
Questionando a fragilidade de todos os sentimentos (parte 2)
Saturday, September 29, 2007
Questionando a fragilidade de todos os sentimentos... (parte 1)
Still a little bit of your taste in my mouth
Still a little bit of you laced with my doubt
Still a little hard to say what's going on
Still a little bit of your ghost your witness
Still a little bit of your face I haven't kissed
You step a little closer each day
Still I can't SAY what's going on
Stones taught me to fly
Love taught me to lie
Life taught me to die
So it's not hard to fall
When you float like a cannonball
Still a little bit of your song in my ear
Still a little bit of your words I long to hear
You step a little closer to me
So close that I can't see what's going on
Stones taught me to fly
Love taught me to lie
Life taught me to die
So it's not hard to fall
When you float like a cannon
Stones taught me to fly
Love taught me to cry
So come on courage!
Teach me to be shy
'Cause it's not hard to fall
And I don't wanna scare her
It's not hard to fall
And I don't wanna lose it
It's not hard to grow
When you know that you just don't know
Thursday, September 20, 2007
What we call life
Saturday, July 07, 2007
Uma música linda
(Chico César)
Quando não tinha nada eu quis
Quando tudo era ausência esperei
Quando tive frio tremi
Quando tive coragem liguei
Quando chegou carta abri
Quando ouvi Prince dancei
Quando o olho brilhou, entendi
Quando criei asas, voei
Quando me chamou eu vim
Quando dei por mim tava aqui
Quando lhe achei, me perdi
Quando vi você, me apaixonei
Sunday, July 01, 2007
Saturday, June 30, 2007
Reflexão pós-junina
Saturday, June 16, 2007
É tudo para você...
Eu só precisava dizer que te amo e que você me faz muito feliz. Problemas, imprevistos, erros... tudo isso, ainda que ruim, existe. Mas eu quero dividir minha vida com você, eu quero lhe passar todo o amor que você trouxe para minha vida.
Eu te amo, I love you, Ich Liebe Dich!!!
Saturday, May 26, 2007
Aqui estou
Queria encontrar sempre as palavras corretas e a maneira mais sensata e harmoniosa (permito-me usar esta palavra!) de dizer, expressar meus sentimentos. Expressar, definir meu mundo de sentimentos, afinal, são tantos sentires a pairar sobre minha vida... Sou uma grande explosão, sinto tudo ao mesmo tempo e muitas vezes não consigo separar uma coisa da outra. É verdade, sou muito intenso!
E é isso!
Sunday, April 15, 2007
O ontem que segue
Soneto de Véspera
Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?
Que beijo teu de lágrimas terei
Para esuqcer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?
Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida
Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...
Sunday, April 08, 2007
I hope you know...
Carpe Diem
Eu queria saber explicar, definir de uma forma bem clara o momento no qual você sente que não sabe nada. Quando você conclui que nunca soube tão pouco de si mesmo, do mundo ao seu redor, dos seus dias...
Posso começar tentando dizer que é uma sensação engraçada e que, de certo modo, traz um enorme conforto para a sua alma. Parece que o não-saber lhe faz perder o medo de arriscar e, ao fechar os olhos, você só quer saber de viver e tentar. Tentar com o melhor que você tiver. Ser o melhor que você puder, e ser o melhor nesse momento não significa ser o melhor para o mundo, mas sim, ser o melhor para você mesmo e fazer do seu momento íntimo o mais pleno possível.
Também posso resgatar o momento em que os olhos se fecham para tentar descobrir a essência do não-saber. Talvez fechar os olhos lhe faça ganhar um equilíbrio invisível. Fechar os olhos nem sempre significa escuridão...
Ainda me permito imaginar que o não-saber faz você querer cada vez mais. Querer viver para descobrir, querer sentir até a última gota. E quando se quer dessa forma, não há medo que lhe impeça, e, nessa hora, você só quer ser feliz e viver no mais literal sentindo do Carpe Diem.
Saturday, March 31, 2007
Olha
Que um dia eu sonhei pra mim
A cabeça cheia de problemas
Não me importo, eu gosto mesmo assim
Tem os olhos cheios de esperança
De uma cor que mais ninguém possui
Me traz meu passado e as lembranças
Coisas que eu quis ser e não fui
Olha você vive tão distante
Muito além do que eu posso ter
E eu que sempre fui tão inconstante
Te juro, meu amor, agora é pra valer
Olha, vem comigo aonde eu for
Seja minha amante, meu amor
Vem seguir comigo o meu caminho
E viver a vida só de amor
Saturday, March 24, 2007
Enquanto isso...
O tempo está passando tão depressa. A vida parece estar acelerada e, há momentos que são como curtos relâmpagos. No meio dessa confusão toda, dos dias passando, das horas perdidas entre os ponteiros dos relógios, nem sei se eu estou aproveitando tudo, vivendo tudo. Tudo anda tão rápido. Queria poder congelar certos momentos e vivê-los mais intensamente.
Dedico a música a seguir para todas as pessoas que, assim como eu, sentem a vida correr.
Enquanto Isso
Os que levantaram para trabalhar
No alvorecer que foi surgindo.
Sunday, March 18, 2007
Dentro da poesia, tenho uma atração maior pelos sonetos, ou seja, pequenos poemas compostos por catorze versos, distribuídos em dois quartetos e dois tercetos. E é justamente essa forma um tanto quanto compacta e breve de se fazer poesia que me atrai nos sonetos. De Camões a Vinícius de Moraes: Sonetos!
Soneto de Fidelidade
(Vinícius de Moraes)
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Sunday, March 11, 2007
Esse fulano chamado amor...
Saturday, March 10, 2007
From my heart...
Conto dos meus dias
Acho que estou na companhia do livro certo para o meu momento, afinal, tenho vivido dias cativantes. Repletos de problemas, decisões, questões pendentes, mas apesar de tudo isso, dias de paixão e felicidade. E chega a ser um pouco curioso como de repente alguma coisa acontece e faz mudar a forma como você sente o mundo, como você se sente em relação ao mundo e até mesmo a forma como você sente a si mesmo. Acaso? Não acredito na existência do acaso. A palavra é até bonitinha, mas, para mim, na vida tudo tem sua razão de ser e vários outros fatos aconteceram para que algo acontecesse em sua vida. E tudo, tudo mesmo, traz consigo um propósito. E para enxergar o propósito, devemos considerar as oportunidades de tentar e de se permitir.
Paciência
Paciência
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
A vida não pára
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa
A vida é tão raraEnquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não)
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára (a vida não pára não... a vida não pára)
Sunday, March 04, 2007
Saturday, March 03, 2007
Um sentir
Quando seus olhos enxergarem os meus
Quando seu desejo encontrar o meu
Quando nossos corpos se tornarem um só
Eu sempre estarei
Tu sempre estarás
Nós estaremos sempre um para o outro
E de algum ou de todos os modos seremos sempre
Um do outro!
José Moacir Júnior
Março/2007.
Outono
E o outono vai pedir seu espaço, cobrar seu tempo. Estaremos todos aqui, num vai-e-vem de folhas secas. Estaremos todos aqui com o outono verdadeiro. E também estaremos para sempre com o outono de nossos corações".
Thursday, March 01, 2007
Vida minha de cada paradoxo
Também a vida anda me revelando surpresas. Algo inusitado acontece e desmancha fatos passados. Algo passado se desmancha para o inusitado acontecer. A vida chega em círculos e eu tento acompanhar. Por mais difícil que seja eu tento receber o que ela traz e buscar respostas das infinitas dúvidas que só se renovam a cada dia. A vida em círculo, girando sem parar. Parece uma roda-gigante. Certas vezes eu sinto tonturas e muito medo de cair. Mas estaria a vida valendo a pena se eu não sentisse as tonturas?
Amo o significado do substantivo abstrato sinceridade. Busco-o com unhas e dentes. Busco respostas completas e não meias-palavras. Quem gosta de verdade não oferece meias-palavras. Embora seja impossível afirmar que há sinceridade em todas as coisas, eu dou importância ao que está completo, pois o completo tem mais chances de ser o sincero. Posso estar errado? Posso. O ser humano é passível de erros.
Além da sinceridade, também respeito o que meu coração sente. Ah, coração traiçoeiro! Algumas vezes decide sentir o que é mais complexo e incerto; outras, sente o que é mais misturado, deixando para o tempo a difícil tarefa de mostrar a verdade e desvendar os segredos. Talvez seja nesse momento em que a razão deva entrar em ação para segurar a lógica das coisas. Isso é complexo. Alguém me disse que as coisas são complexas.
Por fim, deixo as complexidades de lado e digo que estou em paz com meu eu. E estou forte e seguro, mesmo que tudo queira me deixar fraco e inseguro. E não acredito em acaso, pois tudo tem um propósito ao qual só os dias podem dar uma definição.
Sunday, February 04, 2007
O tempo nosso de cada dia
E o tempo passa. Passa rápido! De toda essa rapidez, surge a intensa necessidade de aproveitar tudo. Tirar o sumo de tudo o que acontecer em sua vida. Ir fundo, aprender, crescer, evoluir como ser humano. Acredito que hoje em dia, a velocidade não nos deixa baixar a cabeça, não nos deixa ficar escondidos atrás de máscaras que estão longe de expressar nossos reais desejos. E é por tudo isso que estou erguendo minha cabeça e arrancando as máscaras. Isso me tornará melhor ou pior? Não sei responder. No fundo, nem quero saber. Quero viver intensamente todos os rápidos dias de minha vida. Beleza, juventude: tudo isso acaba. O que fica mesmo são as lembranças.
E só para encerrar, lembrei-me que muitas pessoas ao meu redor estão apaixonadas. Lembrei-me também que eu preciso me apaixonar de novo, e, essa paixão precisa ser verdadeira e recíproca.
“Os dias passam e ninguém quer estar sozinho”.
Tuesday, January 23, 2007
Diário de Viagem
Manhã de quinta-feira, sol forte e muita disposição, ou seja, ótima receita para ir à praia. A praia de Ponta Negra foi o nosso destino. E preciso dizer: “que praia!”. Tudo muito organizado e um cenário composto por pessoas bonitas, muitos turistas e, principalmente, por um mar belíssimo. Um dia maravilhoso que foi encerrado com mais uma volta pela cidade com direito a visitas a pontos estratégicos.
Na sexta-feira, fui à praia sozinho enquanto Marcelo resolvia alguns problemas e, mesmo não gostando da idéia de ficar sozinho na praia, me diverti bastante. Durante minha caminhada pela areia pude apreciar a vista extremamente maravilhosa. Também conheci um grupo de italianos que estava curtindo as férias no local. E entre boas conversas, muita caminhada e uma pausa para a água de coco, a tarde foi se despedindo. A noite que chegou, a primeira do fim de semana, prometia. Com muito entusiasmo e expectativa, fui conferir o que há de bom na noite potiguar. E há, de fato, muita coisa boa! Várias opções na intenção de agradar a todos os públicos. Não preciso nem falar que a noite foi maravilhosa e que só terminou quando o sol pôs seus primeiros raios no céu.
O dia seguinte veio preguiçoso, afinal, a noite anterior tinha durado. Mas a viagem não podia parar e um bom passeio vespertino na praia do Meio foi o que Marcelo e eu escolhemos. Não demoramos muito por lá. Voltamos para casa e aproveitamos um pouco o ato de não fazer nada, o que nos distraiu bastante. Resultado: já eram quase duas da manhã quando saímos. Mas isso não foi problema, a noite de sábado também foi muito agradável e estávamos em casa quando o dia amanheceu.
Após duas noitadas seguidas, nós estávamos realmente exaustos. A solução foi utilizar a manhã de domingo para repousar e recarregar as nossas forças. À tarde, fomos mais uma vez à praia de Ponta Negra e, à noite, mais uma vez à farra. Mas antes da farra, uma passadinha em uma lanchonete para matar a fome.
A noite de domingo terminou cedo em relação às de sexta-feira e sábado: três da manhã. Terminou com a noite de domingo também a minha viagem a Natal. Já sentindo imensa saudade dos dias de férias e muita diversão, entrei no ônibus, guardei as recordações, fechei o diário e voltei para João Pessoa, muito animado e pronto para encarar o ano que semana que vem começa para valer.
Sunday, January 21, 2007
Como suspiros
José Moacir Júnior
Saturday, January 20, 2007
Um buraco comum
Pois é. Acreditar em alguém é um ato muito perigoso que pode te levar à felicidade (quando esse alguém se comporta da maneira ideal para sua confiança), ou à pior das dores, das angústias (quando esse alguém põe no chão toda confiança por você depositada). E, independente do tipo de relação que você tem com alguém, a decepção vai ser sempre a decepção, vai sempre lhe fazer mal e lhe machucar profundamente. Amigos, amantes, namorado (a), marido/mulher, familiares... A decepção é a mesma. Pode até ser que doa de formas diferentes, uma vez que nenhuma dor é igual a outra e também individual, ou seja, só conhece sua dor quem de fato a sente.
Já vivi decepções de todos os tipos. Mentiras, traições, omissões. Já chorei muitas lágrimas por todas elas. Muitas mesmo. Tanto que não há mais água na fonte geradora da lágrima. Está tudo seco. E acho difícil que as flores continuem a brotar nesse solo seco no qual meu coração vem se transformando.
Nem queria puxar o assunto para a primeira pessoa, mas foi inevitável. Minha real intenção era expressar minha visão sobre decepção.
De Mais Ninguém
Composição: Marisa Monte/ Arnaldo Antunes
Se ela me deixou, a dor,
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou,
A dor é minha,
A dor é de quem tem
É meu troféu, é o que restou
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto,
A casa está vazia.
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços,
Ela não se aninha,
A dor é minha, a dor.
Se ela me deixou, a dor,
É minha só, não é de mais ninguém
Aos outros eu devolvo a dó
Eu tenho a minha dor
Se ela preferiu ficar sozinha,
Ou já tem um outro bem
Se ela me deixou,
A dor é minha,
A dor é de quem tem
É o meu lençol, é o cobertor
É o que me aquece sem me dar calor
Se eu não tenho o meu amor,
Eu tenho a minha dor
A sala, o quarto,
A casa está vazia.
A cozinha, o corredor.
Se nos meus braços,
Ela não se aninha,
A dor é minha, a dor.
Thursday, January 18, 2007
Sem ponto final
Até agora, todos os dias tiveram o seu algo especial. Tudo que fiz, fiz por desejo próprio. Algumas coisas já estão guardadas e eu, certamente, irei lembrar delas lá no 365º dia do ano. Já atingi alguns de meus anseios para esse ano e caminho firme, na crença de que os outros hão de estar em alguma curva desses dias que se aproximam com a leveza de uma brisa e com a dureza de uma rocha. E, prometo a mim mesmo que optarei pela leveza e não deixarei a minha rocha íntima petrificar-se.
E não quero mais saber daquele amor perdido, vazio e sem solução. Não tenho mais tantos medos e indecisões, portanto, digo adeus a esse amor que teme e se esconde por traz de máscaras. Quero o amor que vier. Quero a pessoa certa, porém, se a certa não vier, vou me diverti com as erradas. Como minha amiga Thatyana costuma dizer: “eu não sou Sandy!”.
Friday, January 12, 2007
Absorto pelo Universo Particular
Após anos de espera, fui assistir a um show da Marisa Monte, que passou por aqui com sua turnê Universo Particular. Posso garantir que vivi momentos de muita emoção. Do início do show, ao ouvir a música Infinito Particular, ao fim, com a música Amor I love you. Sem esquecer é claro de todas as músicas, clássicas, do projeto Tribalistas ou dos novos álbuns, cantadas ao longo das quase duas horas de apresentação.
Sobre a inclusão de músicas dos Tribalistas no repertório só posso dizer que foi magnífico, pois, infelizmente, Arnaldo, Carlinhos e Marisa não puseram os pés na estrada durante a divulgação do trabalho.
Tornando mais íntimas as impressões, eu posso afirmar que as músicas: Dança da Solidão, Beija Eu, Até Parece e Já sei Namorar foram as que mais me emocionaram. Arrepiei-me por completo e meu coração bateu mais forte. E fiquei também maravilhado com o número de pessoas que compareceram. Também, usando um pouco das palavras da estrela da noite, com a comunhão de tantas pessoas diferentes. E que comunhão!
Acho que só ficou faltando Bem que se quis e a nova O Bonde do Dom, mas fica para a próxima.
Até Parece
(Marisa Monte, Dadi, Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown)
Até parece
O que passou
Não faz assim
Não faz de conta que não pensa
Em outra chance para nós dois
Olha pra mim
Não me torture, não simule
Não me cure de você
Deixa o amanhã dizer
Deixa o amanhã dizer
Sunday, January 07, 2007
Para não precisar descrever
Como disse, amo música e não estou nem aí para gêneros, assim, não pensem que quero assumir uma personalidade feminina ao dizer as seguintes palavras:
Nua
Ana Carolina
Olho a cidade ao redor
E nada me interessa
Eu finjo ter calma
A solidão me apressa
Tantos caminhos sem fim
De onde você não vem
Meu coração na curva
Batendo a mais de cem
Eu vou sair nessas horas de confusão
Gritando seu nome entre os carros que vêm e vão
Quem sabe então assim
Você repara em mim
Corro de te esperar
De nunca te esquecer
As estrelas me encontram
Antes de anoitecer
Olho a cidade ao redor
Eu nunca volto atrás
Já não escondo a pressa
Já me escondi demais
Eu vou contar pra todo mundo
Eu vou pichar sua rua
Vou bater na sua porta de noite
Completamente nua
Quem sabe então assim
Você repara em mim
Será que você um dia vai reparar em mim? Será que você já reparou?
Monday, January 01, 2007
10 anseios para o ano novo.
1. Show de Marisa Monte, no dia 11 de janeiro. Nossa, foram anos de espera e mal posso controlar minha ansiedade. Só faltam dez dias. Que venha o Universo ao meu redor e o Infinito particular.
2. Um emprego de verdade, seguro, no qual eu possa m realizar.
3. Continuar lutando para ser feliz.
4. Ter mais força e disposição para vencer os obstáculos.
5. Viver um amor real, sem idealizações. Nada de amores platônicos. Não os agüento mais.
6. Saúde e paz, para mim e para todos que amo.
7. Sexo, hehehe!
8. Baladas e diversão.
9. Quietude e descanso.
10. SUCESSO.
2007
Sem dúvida alguma, esse dia poderia ser o mais indicado para fazer milhões de promessas, planos... Poderia prometer mudanças a mim mesmo e a todo infinito que m rodeia. Mas até que ponto seriam válidas tantas palavras? Assim, prefiro deixar que venham esses 365 dias, que sejam agradáveis e plenos: é tudo o que espero. Que deles surja um ‘true love’!
Para mim, para você, para cada flor que brote nos jardins dessa vida deveras louca, para o universo:
FELIZ ANO NOVO!
HAPPY NEW YEAR!